Referência da arquitetura moderna mexicana, Legorreta é autor de mais de 100 projetos no país e no exterior
Ana Paula Rocha
O arquiteto mexicano Ricardo Legorreta Vilchis morreu no dia 30 de dezembro aos 80 anos de idade. Sócio-fundador do escritório Legorreta + Legorreta (anteriormente chamado Legorreta Arquitetos), ele foi um dos maiores representantes da arquitetura moderna em seu país e já recebeu premiações como a medalha de ouro da UIA (União Internacional de Arquitetos) e o Prêmio Imperial, da Associação de Arte do Japão.
Legorreta formou-se em 1952 na Universidade Nacional Autônoma do México, onde foi professor entre 1959 e 1962. Destacou-se como chefe do ateliê de José Villagrán García, de quem se tornou sócio entre 1955 e 1960. Em 1960, fundou o escritório Legorreta Arquitetos com Noé Castro e Carlos Vargas, onde trabalhou até o final de sua vida.
O arquiteto possui uma série de obras construídas dentro e fora do México. Entre elas, estão o Hotel Camino Real de Polcanco (Cidade do México), um dos mais importantes da sua trajetória, a fábrica IBM (Guadalajara), o Museu Labirinto de Ciências e Artes (San Luis Potosí), o Children''s Discovery Museum (San José, Califórnia) e o plano diretor de Solana (Texas).
No Brasil, desenvolveu os projetos: Casa Itacaré, na Bahia, a Fazenda Matão, elaborada junto com Ricardo Lemus em São Paulo, a Casa Morumbi e Casa São Sebastião, ambas criadas em parceria com Gui Mattos em São Paulo.
O corpo de Ricardo Legorreta foi cremado na manhã do dia 31, na Cidade do México.
Hotel Camino Real (esquerda) e Solana (direita)
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