Energia Eólica

Antes usada para mover moinhos, energia eólica agora impulsiona o crescimento das Energias Renováveis

 energia eolica textoÉ visivelmente progressiva a preocupação com as formas de adquirir fontes renováveis de energia em todo o planeta. A alta dos preços dos combustíveis fósseis, desencadeada pela extenuação de reservas de petróleo previstas para as próximas décadas, os grandes períodos de estiagem, gerados pelo aquecimento global (que afetam diretamente as hidrelétricas), ou seja, os problemas causados pelo ser humano têm levado cientistas a pensarem cada vez mais em fontes de energias renováveis, para diminuir esse prejuízo. 
Entre todas as fontes de energias renováveis pesquisadas, uma se destaca: a energia mecânica produzida pelos ventos.
Há pelo menos 3000 anos, a transformação de energia cinética em energia mecânica vem sendo utilizada pela humanidade. Sempre muito bem utilizada na agricultura, quem não se lembra dos moinhos de vento? Eles tinham várias funções, uma delas era o bombeamento de água para irrigar as plantações.
Apenas em 1970 a energia eólica passou a ser utilizada como fonte para geração de eletricidade, em escala comercial, movida pelo crescimento da crise internacional de petróleo. Nessa época, alguns governos da Europa juntamente com o EUA passaram a se interessar pelo desenvolvimento de fontes alternativas de produção de energia elétrica, visando assim diminuir a dependência do petróleo e carvão.
O processo é bastante simples: grandes turbinas (aerogeradores), em formato de cata-vento, são instaladas em locais abertos e com boa quantidade de vento. Através de um gerador, o movimento destas turbinas gera energia elétrica. Regiões com ventos frequentes de 15 km/h são ideais para a instalação de aerogeradores.
O estudo técnico do potencial eólico exige conhecimento detalhado da ação dos ventos. São os dados relativos a esse comportamento, que auxiliam na determinação do potencial eólico de uma região. Esses dados são alusivos à intensidade da velocidade e à direção do vento. É necessário também avaliar outros fatores que influenciam o regime dos ventos no local onde se deseja implantar uma eólica, entre eles: relevo e rugosidade do solo.Poste energia eolica
Para que a energia eólica possa ser classificada tecnicamente como aproveitável, é preciso que sua densidade seja maior ou igual a 500 W/m2, a uma altura de 50 metros, o que requer uma velocidade mínima do vento de 7 a 8 m/s (GRUBB; MEYER, 1993). Segundo a Organização Mundial de Meteorologia, o vento apresenta velocidade média igual ou superior a 7 m/s, a uma altura de 50m, em apenas 13% da superfície terrestre. Essa intensidade varia muito entre regiões e continentes, chegando a 32% na Europa Ocidental.
Dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) dão conta de que o Brasil possui hoje, 248 megawatts (MW) de capacidade instalada de energia eólica, proveniente de dezesseis empreendimentos em exercício. O mapa da capacidade Eólica Brasileira, feito pelo Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Cepel), mostra um potencial bruto de 143,5 GW, o que torna a energia eólica uma alternativa importante para a multiplicação do "portfólio" de geração de eletricidade no País. A maior possibilidade foi identificada na região litoral do Nordeste, no Sul e no Sudeste. A capacidade de energia anual estimada para o Nordeste é de cerca de 144,29 TWh/ano; para a região Sudeste, de 54,93 TWh/ano; e para a região Sul, 41,11 TWh/ano.
Segundo estudos recentes, a geração de energia eólica no mundo aumentou cerca de 1000% nos últimos dez anos e conforme dados da empresa Siemens, esse valor irá quadruplicar até o ano de 2030, impulsionado pelo crescimento da exploração de energia eólica na Ásia.

Assista ao video:
Como funciona a energia eólica 

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