Citando a Suíça e os Países Baixos como países que estão no caminho certo, com apenas 2 ou 3 grandes escolas de arquitetura, Fretton acredita que a formação arquitetônica deveria se concentrar em poucos centros, proporcionando aos estudantes mais acesso a bons professores.
Leia mais sobre a proposta de Fretton a seguir.
O argumento de Fretton é particularmente relevante no Reino Unido nos dias de hoje, tendo em vista que o Architecture Registration Board (ARB) está considerando uma mudança radical no processo de formação de arquitetura. Em outro artigo, a editora do Architects Journal, Christine Murray, disse que "o sistema atual é fraco e, por 9 mil libras ao ano, fraco não é justo."
Ela aponta que o sistema atual de formação deixa poucas oportunidades aos graduandos, dizendo que "muitos destes estudantes são simplesmente não-empregáveis." Esta declaração reforça o argumento de Fretton, que diz que deveríamos, primeiramente, estar formando menos arquitetos.
Entretanto, é interessante notar que em muitos países em desenvolvimento, como a Tailândia, há uma grande escassez de estudantes de arquitetura, como aponta este artigo publicado pelo The Nation. Talvez uma resposta para a atual crise na educação de arquitetura britânica seja preparar melhor os estudantes para que seja empregados em outros países (e, a julgar pela popularidade do post "The 9 Best Countries for Architects to Find Work", muitos recém formados já estão fazendo isso).
Então, deveria haver menos arquitetos? Estes deveriam trabalhar em outros países? Deixe suas opiniões na seção de comentários.
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