O projeto Schiebroek-Zuid, encomendado pela Vestia, envolveu parceria com a comunidade e redes de pesquisa.
Transformação da habitação social
Transformar o modelo antigo e já desgastado de repetições monótonas de tipologia em um novo modelo de habitação mais dinâmica, bonita, sustentável, usando tecnologias mais afinadas com o foco no ambientalismo. Uma comunidade que seja voltada para a autossuficiência, gerando sua própria água, eletricidade, aquecimento, tratamento de resíduos e até 70% de sua alimentação via agricultura sustentável!
Metabolismo de ciclo fechado
O planejamento foi feito de tal maneira que o bairro funcione como um sistema de metabolismo fechado. Ou seja, gerando o que consome em termos de infra estrutura de água e energia. Além disso, programas sócio econômicos complementam o objetivo de autossuficiência pretendidas, assim como as interações sociais, culturais e econômicas.
Sustentabilidade Integrada
O escritório usou uma abordagem holística para o planejamento com uma visão integrada, integradora e integrante. Seus enfoques foram baseados em uma metodologia chamada deSymbiosis in Design (SID) que "garante e facilita a integração dos diversos elementos da sustentabilidade em um quadro de cooperação."
Desenvolvimento Social e Econômico
Não apenas os aspectos urbanísticos e arquitetônicos foram levados em consideração, mas também programas sociais que integrem e ajudem a população local a se inserir na comunidade, cidade e na vida econômica. Novas formas de economia, como uma moeda local que serve de impulsionador de negócios e incentivador de poupança de energia e esforços para redução de resíduos.
Recursos para Autossuficiência
Através da geração de energia via captação solar e biogás se pretende que o bairro seja mais autossustentável.
Paisagismo comestível
Transformar os antigos gramados em áreas de cultivo reforça a ideia de que estas áreas mais degradadas podem ser recuperadas através da renovação em vez da destruição.
Um exemplo interessante que mostra que bairros populares não precisam ser essas infinitas casinhas ou caixotes que se repetem numa infindável monotonia. E que mesmo os hoje existentes podem ser recuperados com uma visão mais criativa e generosa, com apoio de organizações de cunho cooperativo e com a participação da comunidade. Há uma outro mundo a ser feito. Há gente capaz de fazer. Mãos a obra, portanto, que o mundo é dos que agem e acreditam nos seus sonhos.
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Imagem do bairro existente |
Imagens da proposta e dos estudos de fluxos
por ELENARA LEITÃO
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