Radicado em SP, onde é professor da FAU/USP, o pernambucano fala sobre a obra de Gregori Warchavchik, pioneiro do modernismo brasileiro
Arquiteto formado pela Universidade Federal de Pernambuco (1989) e filósofo graduado pela Universidade de São Paulo, José Lira é professor associado do Departamento de História da Arquitetura da FAU/USP e diretor do Centro de Preservação Cultural da Universidade de São Paulo
Radicado em São Paulo desde 1991, o pernambucano José Tavares Correia de Lira é o autor de Warchavchik - Fraturas da vanguarda, livro de 552 páginas recém-publicado pela Cosac Naify. A obra deriva da tese de livre docência de Lira, defendida na FAU/USP, e apresenta a trajetória do arquiteto ucraniano Gregori Warchavchik sob pontos de vista que vão além de seu pioneirismo na arquitetura moderna brasileira.
Seu livro é resultado de sua tese de livre docência. Como o tema Warchavchik entrou na sua vida acadêmica?
Venho desenvolvendo essa pesquisa sobre Warchavchik há cerca de seis anos. Estava pesquisando a crítica de vanguarda sobre arquitetura, especialmente pronunciamentos de modernistas como Mário de Andrade, Geraldo Ferraz e outros que na época se debruçaram sobre a obra de Warchavchik, e comecei a me dar conta de que havia uma enorme expectativa de que a arquitetura viesse a desempenhar um papel novo ou pudesse encaminhar a história do modernismo brasileiro em outra direção.
Para esses críticos de vanguarda, a arquitetura parecia prometer uma possibilidade de estabilização à modernidade cultural brasileira. Foi nesse contexto que me dei conta do papel novo que Warchavchik estava começando a cumprir não só para os arquitetos, mas para a cultura brasileira, entre o fim da década de 1920 e início da de 1930.
Fonte e entrevista completa: http://www.arcoweb.com.br/entrevista/jose-lira-radicado-em-02-09-2011.html
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