Os cartões postais de Medellín se deslocaram para setores da cidade que, historicamente, permaneceram afastados da imagem exportada ao resto do mundo, mudaram para pólos que passaram por radicais transformações. Através de um novo modo de fazer arquitetura orientada à integração social em uma rede de espaços públicos vulneráveis, a cidade se distancia do ranking das mais violentas da América Latina. Medellín deixa de associar-se com seus índices de insegurança para construir uma nova narrativa, introduzindo o Metrocable - sistema de teleféricos - associado a espaços públicos inovadores e a uma arquitetura que considera o entorno natural e construído.
Através de intervenções espaciais a cidade se reinventa capitalizando as vontades de mudança e sua riqueza cultural a ponto de converter-se em um dos destinos turísticos mais visitados, e do qual se faz referência constante como o “Modelo Medellín”.
Em Medellín, temas como integração, mobilidade, administração, redução da pobreza e violência são trabalhados em um mesmo projeto espacial. O conceito de Projeto Urbano Integral (PUI) leva em consideração ferramentas de desenvolvimento social, físico e a coordenação interinstitucional para transformar os setores da cidade que possuem maiores necessidade. É assim que o projeto do Metrocable estende a setores menos favorecidos: não só proporciona acessibilidade a estes lugares, com também as próprias estações se convertem em zonas intermodais que demandam projetos de espaços culturais para os bairros em questão.
Fonte e reportagem completa: "Como fazer cidades: o modelo de Medellín" 28 Jun 2013. ArchDaily, 28 Jun 2013. http://www.archdaily.com.br/br/01-122788/como-fazer-cidades-o-modelo-de-medellin?utm_source=ArchDaily+Brasil&utm_campaign=98505f2e93-Archdaily-Brasil-Newsletter&utm_medium=email&utm_term=0_318e05562a-98505f2e93-407774757
0 comentários:
Postar um comentário