Curso sobre Urbanismo Sustentável em Marília/SP

Convite-Urbanismo-Sustentavel

Cidades sustentáveis, esse é o ideal que cada vez mais os profissionais de todas as áreas, especialmente engenheiros e arquitetos, precisam perseguir. Para apresentar o panorama atual sobre o tema, a Master Ambiental promove o curso sobre “Urbanismo Sustentável”, em parceria com a Associação de Engenheiros e Arquitetos (AEA) da Alta Paulista, em Marília,SP. O curso será ministrado pela arquiteta e analista da Master Ambiental, Carolina Prates Mori, no próximo dia 15 de junho, sábado, das 8h às 17h, na sede da AEA.

Segundo a arquiteta, Urbanismo Sustentável significa adotar novos paradigmas no desenvolvimento das cidades, agregando conceitos de diminuição de impacto ambiental em todos os espaços, tanto nas edificações individuais como também nos espaços públicos – ruas, calçadas, praças e áreas verdes.

De acordo com a ministrante do curso, a agenda sustentável das cidades exige diagnóstico da situação e definição de metas e prazos. Como introdução, serão abordadas questões históricas do urbanismo, pois, segundo ela, “A ideia de “cidade verde” ou “cidade jardim” é um conceito bem antigo”. Posteriormente, serão abordados aspectos ambientais urbanos relacionados ao meio físico, biótico e socioeconômico. Também serão abordadas soluções que envolvem desde planejamento urbano até fontes alternativas de energia e gestão de resíduos sólidos.

O respeito à taxa de permeabilidade nas construções é um exemplo de prática em urbanismo sustentável – uma responsabilidade tanto dos profissionais como do Poder Público. “As áreas permeáveis são a forma para recarga do lençol freático e ajudam na diminuição de enxurradas durante o período crítico de chuva, já que a drenagem urbana subterrânea não dá conta do volume de chuvas”, explica Carolina.

Assim, cresce o papel da responsabilidade técnica em garantir a taxa de permeabilidade nos projetos construtivos. A arquiteta comenta que é muito comum encontrar na legislação de municípios a ausência de taxa mínima de permeabilidade, ou apenas 5%, 10%. “Nas cidades com taxa maior, é de 20%, porém, os Planos Diretores têm diminuído as porcentagens e as prefeituras não têm controle, são muitas construções sem sequer alvará”, critica. Mas, para ela, “as prefeituras não podem jogar a toalha e desistir de fiscalizar”.

Outros fatores de sustentabilidade urbana é a aplicação de conceitos como de calçada e bueiro ecológicos. A calçada significa o uso de faixa gramada e o bueiro, ao contrário das grandes bocas de lobo, implicam em instalar uma grade que evita grandes objetos na galeria pluvial, com um fundo de decantação que funciona coo filtro para a água da chuva chegar ate os rios urbanos.

A arquiteta lembra que o urbanismo sustentável lida com conflitos de uso ambiental nas cidades. No próprio exemplo das calçadas, é preciso conciliar a faixa gramada e boa arborização à acessibilidade, que inclui o uso de rampa de acesso para deficientes físicos e piso tátil para deficientes visuais. Os crescentes problemas de trânsito e dos sistemas viários, o uso do transporte individual em detrimento da qualidade do transporte coletivo, são aspectos tratados no curo de Urbanismo Sustentável. As inscrições para palestra são feitas na Associação dos Engenheiros Arquitetos e Agrônomos da Alta Paulista.

SERVIÇO:

Curso: Urbanismo Sustentável

Data: 15 de junho, das 8h às 17h

Endereço: Associação dos Engenheiros Arquitetos e Agrônomos da Alta Paulista, na Rua Mecenas Pinto Bueno, 1207 – Jardim Tangará. Marília/SP.

Inscrições pelos telefones (14) 3433.6024 / (14) 3454.7682

E-mail: aea@aeamarilia.com.br

Investimento: R$ 150,00 (cento e cinquenta reais) para estudantes e associados. R$ 250,00 (duzentos e cinquenta reais) para profissionais não associados.

Fonte: CAU/SP

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