A função social do Arquiteto e do Urbanista

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Os Arquitetos e Urbanistas exercem papel importante na formação das cidades e espaços construídos com acessibilidade, beleza, sustentabilidade, economia, segurança e conforto. Neste processo de ordenamento de espaços úteis aos cidadãos, os arquitetos passam a assumir um papel muito importante, pois é preciso esclarecer que a Arquitetura serve às pessoas desde o berço ao túmulo, já que elas nascem em maternidades, moram em casas, estudam em escolas, se divertem em boates, frequentam restaurantes, veem peças no teatro, torcem nos estádios e assim, graças à Arquitetura, sempre têm os cenários corretos para as várias fases de suas vidas.
A Arquitetura não carece de grandes orçamentos ou tecnologias avançadas para servir ao ser humano. Em qualquer breve exame de exemplos arquitetônicos, é possível observar que a criatividade possibilita o fazer muito com pouco. À parcela com mais baixa renda da população, os arquitetos dispõem de todas as condições para criar moradias de qualidade, onde as famílias possam viver confortavelmente e também contarem com equipamentos urbanos que promovam desenvolvimento social e econômico tais como as creches, escolas, centros de comércio, praças e ginásios.
A cidade é o espaço em constante transformação, resultado de atividades e interesses diversificados, e tem se traduzido em um cenário caótico e desordenado devido à falta de planejamento e de critérios de gestão da paisagem.
Arquitetos e urbanistas, devido a sua formação acadêmica e de sua relação com outras profissões afins ou não, são responsáveis pela produção do espaço construído, é papel do arquiteto antes de tudo, ser um agente catalisador na transformação dos anseios de uma sociedade e em gerador de elementos construídos nos espaços habitados.
Exige-se do arquiteto e urbanista que o mesmo se debruce sobre sua cidade, compromissado com sua forma, seu conteúdo, encarando suas contradições não como defeitos, mas como temas propostos, que encare sua tarefa de projetar e reorganizar seus espaços com responsabilidade social, mais que individual. Por sua vez, o arquiteto deve exigir do Estado uma definição de uma política cultural de modo compatível com os anseios de participação da sociedade brasileira, como única forma de assegurar o atendimento de seus legítimos interesses e necessidades. Essa política não se legitimará se não incluir as questões atinentes à produção arquitetônica brasileira, em todos os níveis e modalidades, da simples concepção de uma moradia popular, passando por um complexo edifício de uso coletivo e culminando no planejamento e implantação de um projeto urbanístico que satisfaça as exigências culturais, tecnológicas e sociais das gerações presente e futuras.

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