Como tornar cidades mais eficientes energeticamente

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Fazer o retrofit de uma pequena porção de edifícios teria um grande impacto na emissão de carbono das cidades
Muitos programas incentivam proprietários de residências e outros tipos de edifício a realizar melhoras para tornar os edifícios mais eficientes energeticamente, por vezes até oferecendo subsídios ou incentivos fiscais. Agora, urbanistas talvez tenham uma maneira de determinar onde estes programas podem obter o melhor retorno para o investimento: Uma nova pesquisa mostra como identificar edifícios que, “retrofitados” para maior eficiência energética, terão o maior impacto no total de emissões de gás carbono de uma cidade.
A nova descoberta, que requer somente o mínimo de informações sobre edifícios e seu consumo de energia, desenvolvido por Marta González e Franz-Josef Ulm, professores do MIT de Engenharia Civil e Ambiental. Os resultados foram publicados no periódico Interface, publicado pela Royal Society, no Reino Unido.
Os autores apontam que 44% de toda energia usada em edifícios dos Estados Unidos são destinadas à aquecimento e refrigeração, contabilizando por 20% do total de emissão de dióxido de carbono do país. Então, reduzir consideravelmente a emissão do gás neste setor poderia auxiliar o país atingir sua meta de emissão de gases estufa.
Porém, nem toda habitação é criada da mesma forma, e fazer um retrofit nos edifícios menos eficientes pode causar um impacto muito maior nas emissões do que em um que tem uma performance aceitável. Descobrir como identificar os edifícios mais carentes de melhorias, contudo, em uma escala útil para prefeituras e companhias de fornecimento de energia elétrica não é uma tarefa simples.
González explica que existem 82 parâmetros diferentes que podem afetar na eficiência térmica de um edifício, mas a maior parte destas informações requerem medições detalhadas e presenciais, em alguns casos necessitando ainda de equipamentos específicos, tornando impraticável uma análise em escala de cidade. Mas após estudos cuidadosos de áreas amostrais de Boston e Cambridge, em Massachusetts, a equipe descobriu que é possível usar apenas oito destes parâmetros para chegar a conclusões que são quase tão precisas quanto, tornando a tarefa muito mais praticável.
“Meu trabalho é reduzir o número de variáveis que você precisa saber”, diz González. “Existe alguma maneira de fazer planejamento urbano sem saber de todos os detalhes?” E neste caso, ela e a equipe descobriram que existe. Os parâmetros isolados, diz, “são as variáveis que importam. Você realmente pode focar nestes oito.”
Fonte e artigo completo: http://blog.gbcbrasil.org.br/?p=1701

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