
Um edifício como esse deve ser projetado para inicialmente reduzir ao máximo o consumo. Esse processo se inicia sem a inserção de elementos tecnológicos, mas apenas com boa arquitetura adaptada ao clima. Sem isso não se faz um edifício energia zero. A redução no consumo inicia-se através de um projeto arquitetônico que adote técnicas bioclimáticas eficazes como ventilação natural, fachadas de alto desempenho térmico e altos níveis de iluminação natural. Sistemas ativos eficientes de condicionamento e iluminação artificial devem ser explorados em segunda instância.
Apenas em terceira instância no processo de projeto, sistemas de geração de energia renovável autônomos ou integrados à rede devem se encarregar do restante da demanda energética do edifício. A aplicação de energias renováveis sem a atuação precisa na redução do consumo através da boa arquitetura será pouco ou nada eficaz na produção de edifícios energia zero.
Para que se viabilize a concepção de um edifício energia zero as equipes de engenheiros e especialistas devem assumir participação ativa e principalmente de natureza consultiva (não apenas executiva). Os mesmos devem ser envolvidos sempre no início do projeto conceitual junto aos arquitetos, podendo (e devendo) analisar criticamente e questionar decisões de projeto sempre que necessário para o atendimento das metas energéticas. Da mesma forma, o arquiteto deve ceder quando necessário, dividindo decisões chave com especialistas multidisciplinares.
Fonte e artigo completo: http://blog.gbcbrasil.org.br/?p=2434
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