Los Angeles sustentável: 3 exemplos de Políticas Públicas

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De 03 a 07 de outubro está ocorrendo a edição deste ano da Greenbuild Conference & Expo, promovida pelo USGBC e um dos dois maiores eventos de Construção Sustentável do mundo. Como você deve saber, cada ano o evento é realizado em uma cidade diferente, nos EUA. Este ano a escolhida foi Los Angeles. Mais conhecida por seus engarrafamentos e as celebridades que a habitam, Los Angeles também vem dando alguns exemplos em políticas públicas de incentivo à sustentabilidade na construção.

Poder econômico da cidade

Los Angeles é 2ª maior cidade dos EUA e capital econômica do Estado da Califórnia (a capital política é Sacramento), que é o mais rico e de maior renda per-capita do país. Trata-se de uma economia maior do que a do Brasil e, se fosse um país independente, seria o 6° do mundo em 2015.
Seria até compreensível que as pessoas, em geral, não tenham a conservação e o uso eficiente dos recursos como uma prioridade, não é mesmo?
Pois, na prática, o que ocorre é que as recentes crises da oferta de água em toda a Califórnia, relacionadas com as secas no regime hídrico local, mas também decorrentes do aumento do consumo, somadas ao aumento do custo da energia e pressões para reduções da poluição e das emissões de gases de efeito estufa, têm feito muitos hábitos mudarem.
Diferentemente da região norte do estado, liderada pelas iniciativas adotadas pioneiramente em São Francisco, a região sul da Califórnia, não tinha, até pouco tempo atrás, políticas públicas de incentivos à sustentabilidade e redução dos impactos ambientais. Algo precisava ser feito a respeito.

Políticas Públicas para a Construção Sustentável

Em resposta a estas questões, em abril de 2008, no “Dia da Terra”, o Los Angeles City Council aprovou de forma unanime uma nova legislação para a construção sustentável que trouxe uma mudança significativa em direção a uma política de regulamentação orientada ao mercado de forma econômica e ambientalmente viável.
A nova legislação prometia cortar em milhões de toneladas as emissões de poluentes na década seguinte. A lei exige que os novos edifícios comerciais e grandes empreendimentos residenciais com mais de 50.000 pés quadrados (aprox. 4.600 m2) atendam aos padrões LEED, incluindo paisagismo resistentes à seca, utilização de materiais reciclados e uso eficiente de energia para aquecimento, refrigeração e iluminação. Isso fez de LA a última das primeiras 14 cidades dos Estados Unidos que têm exigido de promotores privados atender práticas de construção mais sustentáveis.
Fonte e artigo completo: http://blog.gbcbrasil.org.br/?p=2317

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