Dificuldades e desafios para elaborar um “EPD” para a nova versão do LEED v4

epd2
A obtenção de um rótulo ambiental, por si só, gera valorização da marca por externar a responsabilidade ambiental da empresa, encoraja o consumidor a escolher produtos menos impactantes, permite o acesso a novos mercados e induz a melhoria continua do processo.
Considerada como um dos principais selos para edificações, a certificação LEED para construções sustentáveis orienta e atesta o comprometimento de uma obra para com os princípios de sustentabilidade para a construção civil – antes, durante e depois de sua execução.
Coloca o país na quarta posição mundial quanto à preocupação com a construção sustentável, totalizando, hoje, mais de 380 empreendimentos brasileiros certificados, entre bancos, hospitais, escolas, laboratórios de saúde, prédios comerciais e corporativos, supermercados e outros, dentro de um universo de cerca de 1.200 obras cadastradas em processo de certificação.
A certificação internacional LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) é uma ferramenta voluntária que quantifica desempenhos e parâmetros, objetivando que as obras mantenham um consenso ambientalmente responsável na utilização de tecnologias, metodologias e práticas sustentáveis na construção das edificações.
Visando aumentar as exigências ao mercado, em sua nova versão (LEED v4), que se tornou obrigatória no dia 01 de novembro, são ampliados os padrões e critérios, em relação à versão anterior.
A versão 4 vem sendo desenvolvida há cerca de seis anos, em um processo de discussão e aprovação iniciado em 2.010, envolvendo milhares de profissionais voluntários de diversos países, passando por períodos de comentários públicos onde foram recebidos, analisados e considerados cerca de 22.000 comentários.
Essencialmente focada no Ciclo de Vida de toda a edificação, a versão 4 passa a solicitar do fabricante (fornecedor) a elaboração de uma Declaração Ambiental de Produto (DAP) ou Environmental Product Declarations (EPD).
As EPD’s devem fornecer informações relevantes e verificáveis de dados ambientais quantificáveis para que possa ser formada, em relação a seu desempenho ambiental, uma base comparativa e equitativa entre produtos similares.
Também podem refletir a melhoria ambiental continua dos produtos ao longo do tempo, resultando em vantagens várias, tanto para os produtores quanto para toda a cadeia produtiva.
O desenvolvimento da EDP deve ser feito em etapas: primeiramente deve-se definir uma PCR (Regras por Categorias de Produto), prosseguindo-se com um estudo de ACV (Avaliação do Ciclo de Vida) e a elaboração do documento EPD. Este deve ser auditado, verificado e validado por uma auditoria de terceira parte para obtenção da credibilidade, do registro efetivo e posterior publicação.
Por ser uma novidade no Brasil, a informação ainda não está disseminada de forma a facilitar o desenvolvimento de EPD’s, de modo que, para cada uma das etapas, encontram-se os mais diversos níveis de dificuldades.
Fonte e artigo completo: http://blog.gbcbrasil.org.br/?p=2348

0 comentários:

 
IAB Tocantins Copyright © 2009 Blogger Template Designed by Bie Blogger Template
Edited by Allan