08/12/2011 | Notícia | Revista Arquitetura & Aço - nº 28 - Novembro 2011
Com ênfase na espacialidade interna, estrutura foi idealizada para se obter grandes vãos livres
Acima, treliça de aço permitiu a exclusão de pilares do interior dos escritórios.
De autoria de Alvaro Puntoni, João Sodré e Jonathan Davies, do Grupo SP, e Luciano Margotto, da República Arquitetura, o conjunto arquitetônico da nova sede nacional do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), em Brasília (DF), tem como ênfase a espacialidade interna e a máxima flexibilidade para a organização dos escritórios. Outro objetivo dos arquitetos foi conseguir a integração entre a paisagem natural e a construção.
Com 25 mil m², distribuídos em seis pavimentos, incluindo dois subsolos, a edificação se destaca pelo grande vazio do pátio interno, onde se concentram as atividades mais públicas.
Um dos diferenciais do projeto, segundo os arquitetos, foi a implantação de dois térreos. Ou seja, optou-se por criar um plano abaixo do nível da soleira deste pátio, integrando-o verticalmente ao nível dos acessos. No térreo inferior, encontra-se o espaço de formação e treinamento, salas multiuso, auditório, biblioteca e a cafeteria, enquanto no térreo superior estão os principais acessos do conjunto, com varandas abertas à cidade e ao lago.
O espaço livre que circunscreve os térreos também serve à entrada de iluminação e ventilação naturais, além da umidificação do ar, reforçado pela presença dos espelhos d’água, propícios à aridez da capital federal. Apesar da linguagem contemporânea do projeto, boa parte dos elementos faz referência à arquitetura típica da região, como brises, empenas e pilotis. Contudo, ao contrário das construções cinquentenárias, somente o concreto não foi suficiente para dar forma à construção. Devido à necessidade de grandes vãos, para a estrutura foi necessário combinar aço e concreto.
De acordo com o arquiteto Luciano Margotto, a opção pela solução mista conferiu flexibilidade ao projeto, além de acelerar a execução da obra, que começou em 2009 com a concepção do projeto, sendo concluída em 2010. “Sem o uso de estrutura em aço, seria impossível chegar a esse tipo de configuração”, diz Margotto. Para tanto, foram utilizadas 550 toneladas de aço de maior resistência à corrosão.
A obra exibe elementos modernos como empenas, pilotis e brises, típicos da arquitetura da região
Fonte e reportagem completa: http://www.cbca-acobrasil.org.br/noticias-ultimas-ler.php?cod=5425
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