Planejar no cerrado

Por Edison Eloy de souza

Revista AU - Edição 159 - Junho/2007

SLIDE SHOW

Palmas é cidade carregada de modernidade, ambientada a uma filosofia ecológica e humanística. Nesse espaço integrado com a natureza por um traçado simples e lógico, os habitantes deverão viver em harmonia consigo mesmo, com a comunidade e com a natureza. Sonhar uma cidade é um ato necessário para que a realidade futura contenha fatores positivos que atendam às aspirações do homem em coletividade."
(Texto do plano diretor, 1989)

Inaugurada em 1º de janeiro de 1990, após a criação do Estado do Tocantins pela Constituição de 1988, Palmas é a capital brasileira planejada mais recente. A arquitetura da cidade acompanha sua evolução urbana desde a inauguração.

Primeiramente, o Cruzeiro foi implantado para marcar o lugar e receber as cerimônias religiosas, seguido das edificações provisórias dos alojamentos dos construtores e funcionários, além do "Palacinho" provisório para os despachos governamentais. A seguir, vieram as primeiras construções de madeira para os órgãos públicos, as habitações padronizadas para as autoridades na chamada "Vila dos Deputados", um pequeno e precário comércio, bares e restaurantes improvisados, um banco funcionando em um trailer e um escritório de recepção aos visitantes. Tudo meio improvisado, resultado das mínimas condições de infra-estrutura. Era, na verdade, a instalação de um grande canteiro de obras.

Todas essas edificações provisórias eram levantadas simultaneamente às construções definitivas da infra-estrutura da cidade, do sistema viário, das aberturas das quadras, dos primeiros edifícios institucionais, como o Palácio Araguaia, as Secretarias de Estado, a Prefeitura, em meio a muita poeira, calor tropical e chuvas constantes.

Essa apresentação da arquitetura de Palmas destina-se a mostrar alguns dos projetos e construções mais significativos e representativos desde o seu início até 2007, ao completar 18 anos. São edifícios de maior presença física na cidade, principalmente institucionais e públicos. Essa seleção não esgota todos os seus exemplares, mas visa a divulgar a arquitetura ali realizada de forma representativa e abrangente.

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Fonte: http://au.pini.com.br/arquitetura-urbanismo/159/artigo52005-1.aspx

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