Bienal de Veneza 2014: Pavilhão Nórdico estuda o papel da arquitetura na independência da África Oriental

FORMS OF FREEDOM. Kenyatta International Conference Center, Nairobi, Kenya. 1966–1973. Arquiteto: Karl Henrik Nøstvik.. Imagem © David Keith Jones       FORMS OF FREEDOM. Kenyatta International Conference Center, Nairobi, Kenya. 1966–1973. Arquiteto: Karl Henrik Nøstvik.. Imagem © David Keith Jones

O Museu Nacional da Noruega foi selecionado para a curadoria do Pavilhão Nórdico na Bienal de Veneza 2014, em colaboração com o Museu da Arquitetura Finlandesa, o Centro Sueco de Arquitetura e Design de Estocolmo e o escritório Space Group. A exposição, "FORMS OF FREEDOM: African Independence and Nordic Models” (Formas de Liberdade: Independência Africana e Modelos Nórdicos) estudará o papel da arquitetura moderna nórdica na libertação da África Oriental durante as décadas de 1960 e 70.

Segundo os curadores, "A libertação da Tanzânia, do Quênia e da Zâmbia nos anos 60 coincide com a fundação da ajuda ao desenvolvimento nos países nórdicos, onde havia uma crença generalizada de que o modelo social democrático poderia ser exportado, traduzido e utilizado para o crescimento econômico e bem estar social. Os líderes dos estados africanos, por sua parte, buscavam parceiros sem um passado colonial sombrio e buscaram simular os resultados alcançados pelos estados nórdicos após a Segunda Guerra Mundial. As democracias nórdicas e os novos estados africanos estabeleceram sólidos vínculos construídos em uma crença mútua no progresso."

FORMS OF FREEDOM. Kenyatta International Conference Center, Nairobi, Kenya. 1966–1973. Arquiteto: Karl Henrik Nøstvik.. Imagem © David Keith Jones   FORMS OF FREEDOM. Kenyatta International Conference Center, Nairobi, Kenya. 1966–1973. Arquiteto: Karl Henrik Nøstvik.. Imagem © David Keith Jones

A exposição gira em torno de dois conceitos: Construir a Libredade "denota a construção arquitetônica das nações onde masterplans foram usados para construir cidades e regiões, protótipos e sistemas prefabricados foram usados para construir centros de educação e saúde, e assim por diante." Encontrar a Liberdade, "por outro lado, denota a experimentação que emergiu deste encontro entre a ajuda nórdica e a construção das nações africanas, em que ideias progressistas podiam ser desenvolvidas como soluções arquitetônicas à altura das vanguardas internacionais."

1  © Nico Saieh

Karl Henrik Nøstvik, cujo arquivo permanece intacto, será um dos poucos arquitetos daquele período estudados. Ele estava entre os primeiros empregados pelo governo do Quênia em 1965, como parte da ajuda da Noruega, para construir o primeiro edifício governamental: o Kenyatta International Conference Centre, um ícone nacional do Quênia moderno e independente.

Via Nasjonalmuseet.

Cita:Rosenfield, Karissa. "Bienal de Veneza 2014: Pavilhão Nórdico estuda o papel da arquitetura na independência da África Oriental" [Venice Biennale 2014: Nordic Pavilion to Study Architecture’s Role in East African Independence] 29 Mar 2014. ArchDaily. (Baratto, Romullo Trans.) Accessed 29 Mar 2014.  http://www.archdaily.com.br/br/01-185791/bienal-de-veneza-2014-pavilhao-nordico-estuda-o-papel-da-arquitetura-na-independencia-da-africa-oriental?utm_source=ArchDaily+Brasil&utm_campaign=fbef2f1818-Archdaily-Brasil-Newsletter&utm_medium=email&utm_term=0_318e05562a-fbef2f1818-407774757

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