IAB Tocantins: Centro Universitário Maria Antonia promove série de encontros sobre literatura, arquitetura, filosofia e música

Em maio e junho o Centro Universitário Maria Antonia da USP promove uma série de encontros nas áreas de literatura, arquitetura, filosofia e música. A programação, que tem início no dia 5 de maio e se estende até 11 de junho, conta com cinco cursos ministrados por Adriane Duarte, Guilherme Wisnik, José Carlos Estêvão, Carlos Rennó, Andrea Piccini e Lygia Rocco.

Veja a seguir os assuntos abordados em cada um dos cursos:

O reconhecimento na épica e no teatro gregos

Com: Adriane Duarte
Datas: 5, 12, 19 e 26 de maio
Horário: segundas, 16 às 18h

O conceito de reconhecimento, presente desde os mitos pré-literários e que permeia diversos gêneros da literatura grega, analisado para além de suas funções de estruturador da narrativa, como uma resposta às inquietações do homem sobre sua origem e identidade, em obras centrais do cânone ocidental, incluindo a Odisseia, de Homero, As Coéforas, de Ésquilo, o Édipo Rei, de Sófocles, a Electra, de Eurípides e As tesmoforiantes, de Aristófanes.

Adriane Duarte é professora de língua e literatura gregas na FFLCH-USP e autora de O dono da voz e a voz do dono: a parábase na comédia de Aristófanes (Humanitas, 2000), O nascimento de Zeus e outros mitos gregos (Cosac Naify, 2007) e Cenas de reconhecimento na poesia grega (Unicamp, 2012).

Arquitetura, arte e cidade no campo ampliado contemporâneo

Com: Guilherme Wisnik
Datas: 6, 13, 20 e 27 de maio
Horário: terças 20 às 22h

Um exame das recentes transformações nos campos da arte, da arquitetura e do urbanismo no Brasil e no mundo, a partir da disseminação pós-moderna dos antigos campos disciplinares, que aproximou os trabalhos de escultores, arquitetos, paisagistas e urbanistas, criando um campo ampliado de discussões cruzadas entre essas diversas áreas, passando pela redefinição do conceito de espaço público e as negociações entre atores diversos no trabalho coletivo.

Guilherme Wisnik é professor na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP e crítico de arte e arquitetura. Publicou Lucio Costa (Cosac Naify, 2001), Estado crítico: à deriva nas cidades (Publifolha, 2009) e foi curador da exposição Cildo Meireles: rio oir (2011) e da X Bienal de Arquitetura de São Paulo (2013).

Passagens do pensamento medieval ao moderno

Com: José Carlos Estêvão
Datas: 15, 22, 29 de maio e 5 de junho
Horário: quintas, 20 às 22h

A transição da filosofia medieval para o pensamento moderno nas obras de Tomás de Aquino, que analisa a concepção de teologia e sua assimilação com a ciência aristotélica presentes na Metafísica, e em Guilherme de Ockham, considerado o último pensador medieval e o primeiro moderno, responsável por uma nova leitura de Aristóteles que significou uma passagem para o pensamento científico de experimentação, representado mais tarde por Copérnico, Galileu e Descartes.

José Carlos Estêvão é professor livre-docente de filosofia medieval da FFLCH-USP, com pesquisa sobre as obras de Pedro Abelardo, Guilherme de Ockham, Tomás de Aquino e Agostinho de Hipona. Publicou Stalin (Moderna, 1986).

Chico Buarque: tema, forma e estilo

Com Carlos Rennó
Datas: 28 de maio, 3 e 11 de junho
Horário: terça e quartas, 20 às 22h30

O curso trata da poesia no repertório de Chico Buarque, considerado um dos maiores compositores da música popular brasileira, que possui uma longa tradição de músicos reconhecidos como poetas da língua portuguesa. Compreendendo as características literárias de suas músicas, como as rimas sofisticadas, aliterações, diálogos entre som e sentido, jogos linguísticos, manejo dos versos e temas abordados, os encontros tratam das múltiplas relações entre poesia e canção.

Carlos Rennó é letrista, produtor e jornalista. Produziu discos como Cole Porter e George Gershwin – canções, versões (Geleia Geral, 2000) e Nego (Biscoito Fino, 2009). Autor de Cole Porter – canções, versões (Pauliceia, 1991) e organizador de Gilberto Gil – todas as letras (Cia. das Letras, 2003). É colaborador da Folha de S. Paulo.

Arquitetura e urbanismo como representação cultural no mundo árabe

Com: Andrea Piccini e Lygia Rocco
Datas: 2, 4, 9 e 11 de junho
Horário: segundas e quartas, 16 às 18h

Uma análise das principais questões sobre forma e função no desenvolvimento da arquitetura e do urbanismo no contexto histórico e cultural do mundo árabe, entre os séculos VII ao XIV, abrangendo áreas da Ásia Central, norte da África e sul da Europa, e levando em conta aspectos como movimentos migratórios, relações entre fragmentação política e organização espacial, o estabelecimento de novas cidades e edifícios e monumentos emblemáticos.

Andrea Piccini é professor de Arquitetura e Cultura Árabe Islâmica em cursos de extensão na FFLCH-USP e autor de Arquitetura do oriente médio ao ocidente (Annablume, 2009).

Lygia Rocco é professora de Arquitetura e Cultura Árabe Islâmica em cursos de extensão da FFLCH-USP e no Instituto de Cultura Árabe de São Paulo.

Para se inscrever nos cursos, acesse a página do Centro Universitário Maria Antonia.