Créditos: Casa Sumaré, em São Paulo. Projeto de Isay Weinfeld. Foto de Nelson Kon
As providências para o CAU/BR firmar uma parceria estratégica com uma das maiores cooperativas de crédito do Brasil, visando a criação de uma cooperativa de crédito para arquitetos e urbanistas, entraram em sua fase conclusiva.
“O objetivo é prover aos profissionais capital para fazer frente às necessidades de desenvolvimento da atividade do arquiteto e urbanista, durante todo o período de seu ciclo produtivo, com recursos mais ágeis e as menores taxas disponíveis, livrando o arquiteto e urbanista da usura financeira dos bancos comerciais”, afirma o conselheiro Roberto Simon (SC), coordenador da Comissão de Planejamento e Finanças, que está à frente das negociações. A iniciativa, ressalta ele, será viabilizada sem aplicação de recursos do CAU/BR.
A minuta do acordo instituição financeira que apoiará a cooperativa já foi finalizada e está, no momento, em fase de aprovação pelo conselho diretor da instituição. De parte do CAU/BR a aprovação para a criação da cooperativa foi oficializada pela 29ª. Plenária Ordinária realizada no último dia 10 de abril.
Para Haroldo Pinheiro, presidente do CAU/BR, a cooperativa trará benefícios para a sociedade e para a categoria.
“O arquiteto recém formado poderá financiar, a baixo custo, a instalação de seu escritório, ou seja, a compra de mobiliário, computadores, impressoras, plotters e softwares de desenho”.
Já o arquiteto que possui escritório instalado há mais tempo e ganhou espaço no mercado, poderá ampliar seu negócio oferecendo aos clientes a possibilidade de financiar seu trabalho via cooperativa. “Não é raro um cliente que deseja o serviço de um determinado arquiteto, por afinidade com seus projetos, acabar contratando outro profissional, por questão de custos. A cooperativa resolverá o problema, via financiamento, com juros menores que os dos bancos comerciais, em benefício de ambos de ambos os lados”.
Não só os pequenos e médios empreendimentos serão atendidos pela cooperativa. Haverá condições de financiamento igualmente para os projetos de maior porte.
“O maior ganho, porém, será a possibilidade de melhorar os serviços prestados, um objetivo sempre almejado pela categoria, o que resultará em edificações com maior qualidade, em benefício da sociedade”, conclui Haroldo Pinheiro.
Fonte: http://www.caubr.gov.br/?p=22004
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