São Paulo em 2025

Affonso Orciuoli | Victor Sardenberg

O workshop da Architectural Association Visiting School em São Paulo em parceria com o UNStudio, de Amsterdam, aconteceu na semana do dia 20 de julho na capital paulista. O tema: como será residir em São Paulo em dez anos, em 2025.
As propostas são de arranha-céus de 200 m de altura para a avenida Rebouças. Um dos coautores desse blog foi um dos tutores assistentes – e compartilhamos aqui os resultados em primeira mão. Nas próximas semanas, uma publicação com os trabalhos completos será disponibilizada on-line no site do Visiting School
Voxel
Andressa de Rosso, Victor Pereira Ribeiro, Carlos Duarte, Isadora Tebaldi, João Giusti
A proposta desta torre é trazer os programas comuns à cidade para as cotas superiores do edifício. A circulação é feita por grandes escadarias organizadas em uma trama rizomática. O efeito espacial é similar ao dos morros cariocas, com sua espontaneidade e vibração urbana.
 The Food Tower
Emanuelle Guimarães Vieira, Yuri Michel Piantniczka, Hélio Takachi de Farias e Thayná Marques Barroso 
Este projeto propõe que a maneira de integração social para criar senso de comunidade em dez anos será o ato de comer. Ao invés de “varandas gourmets” para cada unidade, o projeto propõe um espaço compartilhado entre os moradores de cada núcleo de habitações, substituindo a sala de estar particular.
Fearless Living
Daniel Vianna, Felipe Alves Faulin, Larissa Sabio Lira, Monique Grimord e Pedro Queiros Riscala 
Esta proposta foca no aspecto da sensação de segurança na cidade. O intuito é uma espécie de adaptação de Jane Jacobs para os arranha-céus, trazendo os olhares dos vizinhos para os espaço público nos andares superiores, porém mantendo a privacidade dos quartos. 

The Informal Workers Skyscrapper
Adriano Bastos, Carolina Rodrigues Maia, Tatiana Mayumi Misola Kaida, Taís Ossani 
Este grupo, considerando os aspectos econômicos futuros, defendeu a tese de que haverá mais trabalhadores autônomos e informais. Dessa maneira, desenhou torres onde as unidades são permeadas por espaço público e sempre abrigam um pavimento que possua atividades econômicas. 

Bikescrapper
Caio Cavalcanti, Daniel Ogata, Iago Souza 
Tomando carona nas polêmicas das ciclovias de São Paulo, esta proposta cria a possibilidade dos moradores do edifício pararem suas bicicletas na porta de suas unidades habitacionais. A proposta cria, assim, espaços públicos de lazer dentro da torre e apartamentos privados entre as ciclovias, em uma fusão de habitação e infraestrutura.
 Mixed Age Tower
Gabriela Bonifácio Larissa Maia Pedro Costa Shatha Abulfaraj 
Considerando que os apartamentos atuais não oferecem flexibilidade no número de quartos e espaços de cada unidade, este grupo propõe uma série de lajes interconectadas de modo que cada proprietário possa escolher onde construir ou demolir sua residência. Assim, o grupo viabiliza a transformação da habitação pelas décadas, acompanhando o desenvolvimento de cada família. Por fim, o intuito é que os morados mais velhos possam cuidar das crianças das famílias jovens, trazendo vitalidade a partir da mistura de idades dos habitantes.


Fonte: http://blogs.pini.com.br/posts/arquiteturas-avancadas/sao-paulo-em-2025-357874-1.aspx

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