Detalhes de Lúcio Costa

Redação Galeria da Arquitetura
Crédito: CAU/BR
Segundo Ludwig Mies van der Rohe, Deus está nos detalhes; cada minúcia daquilo que é concreto torna-se perfeito dentro de sua concepção. Uns dizem que o Plano Piloto de Brasília remete ao sinal da cruz, outros o comparam a um avião. Entretanto, o arquiteto responsável pelo projeto da cidade satélite, Lúcio Costa, diz que Brasília poderia ser comparada à uma borboleta, que simboliza a transformação. Atente-se aos detalhes.
Lúcio Costa teve uma formação pluralista, pois morou em diversos países devido às atividades oficiais de seu pai, o almirante Joaquim Ribeiro da Costa. Ele retornou ao Brasil em 1917 e, sete anos mais tarde, em 1924, formou-se como arquiteto na Escola Nacional de Belas Artes. Seis anos depois, recebeu a missão de conduzir a reforma da arquitetura brasileira: seu dever era renovar o ensino das artes plásticas implementando um curso com conceitos da arquitetura moderna.
No seu início de carreira, Lúcio era influenciado por conceitos neoclássicos e até neocoloniais. Mas tudo mudou quando o brasileiro se deparou com as influências de Le Corbusier, arquiteto franco-suíço conhecido por seus métodos de construção racionalistas e funcionais.
Legado
Crédito: Adriano Mello
O Plano Piloto da capital brasileira, que o fez ser reconhecido mundialmente junto a Oscar Niemeyer, alinhou a necessidade de fácil locomoção de automóveis e blocos de edifícios afastados em pilotis sobre grandes áreas verdes. Esses detalhes deram um ar modernista à cidade.
Entre os seus projetos estão a Estação Rodoferroviária de Brasília, Vila Operária de João Monlevade, Minas Gerais, Park Hotel São Clemente, Rio de Janeiro, e a sede social do Jockey Club do Brasil, também no Rio de Janeiro.

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