Fachadas eficientes podem utilizar vidro, brises ou cobertura vegetal

Quando especificadas de forma adequada, todas essas soluções contribuem para o bom desempenho térmico e acústico da edificação


Redação AECweb / e-Construmarket

Fachada da Sede do Sebrae Nacional de Brasília, projeto do escritório gruposp (Foto: Nelson Kon)
Quando se fala em fachadas eficientes, automaticamente se pensa em soluções, sistemas e materiais que visam o controle dos fluxos de luz e calor entre os ambientes internos e externos, reduzindo o consumo de luz artificial e do sistema de ar-condicionado e aquecimento.
Nos últimos anos, a construção civil viu surgirem inúmeras tecnologias que vão ao encontro tanto da redução do consumo de energia quanto do bem-estar de quem passa horas a fio dentro de uma edificação – sem contar os inúmeros benefícios que algumas soluções, como as fachadas verdes, proporcionam aos empreendimentos.

VIDRO

A busca pela eficiência das fachadas encontra novidro um importante aliado, quando bem especificado. Partindo do princípio de que por onde passa luz, passa calor, um projeto arquitetônico deve incorporar vidros que ofereçam algum nível de isolamento térmico. Os monolíticos, por exemplo – mesmo os coloridos – oferecem pouco isolamento ao calor em fachadas de prédios localizados em regiões de clima tropical. Já os refletivos apresentam limitação de desempenho, pois, ao refletir o calor, também refletem luz, privando o ambiente interno de luminosidade. O resultado são as chamadas ‘fachadas espelho’, desagradáveis visualmente. Essa opção deve ser estudada cuidadosamente, levando em conta a orientação das edificações, o uso dos espaços internos e as possibilidades de ventilação através de aberturas nas fachadas, entre outros critérios.
“Prefiro falar em vidros de controle solar do que em vidros refletivos. No controle solar, a reflexão parcial dos raios solares é importante, mas há um limite para essa refletividade, ou a reflexão de luz visível será igualmente elevada”, opina o arquiteto Paulo Duarte, do escritório Paulo Duarte Consultores. Já existem vidros mais seletivos, que refletem alguns comprimentos de onda mais do que outros, podendo, portanto, refletir menos a luz visível. Porém, além de caro, seu desempenho é limitado no clima tropical.

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