Críticos comentam a Bienal de Arquitetura de Chicago


Imagem de Chicago do ensaio fotográfico de Iwan Baan. Imagem © Iwan Baan
Imagem de Chicago do ensaio fotográfico de Iwan Baan. Imagem © Iwan Baan

Na semana retrasada, a Bienal de Arquitetura de Chicago abriu para mais de 31.000 visitantes e com muito alarde, por uma boa razão - trata-se do maior evento de arquitetura no continente desde a Exposição Universal de 1893 , com mais de cem expositores de mais de trinta países. Com um tema tão ambíguo como "O Estado da Arte da Arquitetura", e com a esperança de fazer a bienal, de acordo com diretores Joseph Grima e Sarah Herda, "um espaço de debate, diálogo e de produção de novas idéias", o evento certamente geraria opiniões igualmente abrangentes. Leia mais para descobrir o que os críticos têm a dizer sobre a Bienal.

Vista da instalação da Bienal de Arquitetura de Chicago . Foto por Steve Hall, © Hedrich Blessing. Cortesia de Chicago Architecture Biennial
Vista da instalação da Bienal de Arquitetura de Chicago . Foto por Steve Hall, © Hedrich Blessing. Cortesia de Chicago Architecture Biennial

"Menos ênfase em edifícios tradicionais e grandes planos e muito mais nos esboços, reconsiderações pós-modernas e construções fragmentárias." - Aaron Betsky, Architect's Newspaper 
Betsky parecia gastar muito de seu tempo no palco principal da Bienal, o estilo Beaux-Arts do Chicago Cultural Center, onde ele se divertiu com as exposições - se não totalmente impressionado - mas talvez distraído com o edifício em si:
"Ele apresenta os expositores com o problema Cooper-Hewitt: um prédio que chama tanta atenção pelo seu próprio peso na história e na ambição que é difícil para os expositores respirarem."
A definição fortaleceu o argumento de  Betsky sobre o fato de que a Bienal assumiu uma sensação neo-pós-modernista; ele argumenta que muitos dos projetos parecem renunciar a ordem da arquitetura contemporânea, aproximando-se do projeto com uma atitude mais caprichosa:
"Parecemos estar em um momento pós-moderno particular aqui, um que incide sobre a intersecção de derretimento do classicismo e da fé na tecnologia que traz à mente tanto Barbarella como Archigram."
Enquanto ele aponta os favoritos, tais como as assembleias de objetos do cotidiano deSou Fujimoto  que transformaram-se em arquitetura pela adição de figuras da escala, em última análise, Betsky parecia ser dominado pela grande extensão dos temas:
"Não faça grandes planos', a exposição parecia sussurrar nos cantos de sua prisão Beaux-Arts, 'apenas subverta a ordem.'"

Sou Fujimoto Architects (Tóquio, Japão). Architecture is Everywhere, 2015. Imagem © Becky Quintal
Sou Fujimoto Architects (Tóquio, Japão). Architecture is Everywhere, 2015. Imagem © Becky Quintal


Fonte e artigo completo: Lynch, Patrick. "Críticos comentam a Bienal de Arquitetura de Chicago" [Critics Take On "The State of the Art of Architecture" in Chicago] 11 Nov 2015. ArchDaily Brasil. (Trad. Camilla Sbeghen) Acessado 14 Nov 2015http://www.archdaily.com.br/br/776783/criticos-comentam-a-bienal-the-state-of-the-art-of-architecture-em-chicago

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